Quem está de olho em nosso blog sabe que a Localiza Meoo promoveu o “Como desenhei o Meoo Caminho”, evento online para o qual convidou influenciadores, que debateram ao vivo temas do dia a dia.

Em nosso segundo painel, Fernanda Lima entrevistou Maria Emilia e Thiago Queiroz. No papo, falaram sobre um novo jeito de se criar filhos.

Fotógrafa, escritora, barista, mãe de três filhos e caçadora de tempestades, Maria Emilia mostrou às mulheres que é possível trabalhar, manter projetos particulares e ainda ser mãe.

Grupo de crianças

Já Thiago Queiroz, criador e apresentador do projeto “Paizinho, Vírgula”, trouxe um olhar renovado sobre a paternidade e a criação de filhos. 

Durante o animado bate-papo, Maria e Thiago, que, além de buscar novas formas de viver a vida, têm em comum três filhos, contaram que aprendem muito com as crianças.

“Estamos sempre aprendendo a não julgar, isso através da relação de conflito entre os próprios irmãos. É uma coisa linda de se ver. Nós queremos que os irmãos se amem, mas, ao mesmo tempo, não sabemos como ajudar a resolver as tretas que acontecem entre eles. Acabamos descobrindo com eles como nos portar. É uma troca riquíssima”, contou Thiago.

Na sequência do papo, os convidados falaram das diferenças sobre como foram criados e de como criam seus filhos. Para Maria Emilia, a grande diferença é que hoje, como mãe, ela consegue educar e se divertir com eles.

“Eu amo brincar junto, sou fã de slime. Minha mãe deixava separado. Naquele tempo, dona de casa, integral, ela não tinha tempo. Passo isso hoje na pandemia e sei que não sobra tempo pra nada. Sinto que a diferença é que hoje é um pouco mais divertido para todo mundo.”

Em seguida, Fernanda pontuou que, com o passar dos anos, esse modelo de parentalidade, em que os pais não participam ativamente, mudou muito. “Os pais preferem ter o diálogo aberto e participar mais da vida dos filhos”, disse.

Mas será que, atualmente, ainda há aquela hora em que, diante de tanta pressão, os pais saem do sério? Maria Emilia pontuou ser uma mãe supersentimental, daquelas que brigam, pedem desculpas e choram arrependidas.

Para Thiago, Fernanda Lima perguntou se em sua casa esse sentimentalismo também acontece.

“Muita gente acha que sou um monge tibetano, mas eu grito e perco a calma também… Às vezes, grito antes de ouvir e entendo que isso é normal, a gente surta às vezes. Temos que assumir que vamos errar, perder o controle, e se colocar no papel de pedir desculpas”, explica.

Ainda a Thiago, a mediadora perguntou como os pais enxergam a paternidade nos dias de hoje e como essa relação se mantém em tempos de pandemia.

Thiago contou que, sobretudo ao longo dos últimos oito anos, vem acontecendo um movimento de pais conscientes de que “ser” pai não é “ajuda”, mas funções inerentes ao homem enquanto pai, assim como as tem a mulher enquanto mãe. “A pandemia e o home office trouxeram uma oportunidade muito rica para a construção de uma relação ainda mais forte”, acredita.

No fim do encontro, os dois convidados reforçaram a importância de seguir sonhos e paixões e de não abandoná-los diante da chegada dos filhos, mas sim de encontrar uma forma de equilibrar os amores.

Quer conferir esse bate-papo completo? Assista agora mesmo, clicando aqui