A depreciação de veículos é uma das grandes preocupações de quem investe na compra de um carro. E não é à toa!
A depreciação de veículos é uma desvalorização que acontece desde o momento em que o carro sai da concessionária pela primeira vez. Isto é, a perda do valor do veículo ao sair para a rua e por alguns motivos.
Esse é um problema que os donos de carros passam e é por isso que é preciso avaliar muito bem e colocar na ponta do lápis até que ponto adquirir um veículo é vantajoso e é pensando nisso que neste artigo, exploraremos os principais aspectos a serem considerados no momento da aquisição de um carro. Vamos lá?
O que é a depreciação de veículo?
De forma direta e objetiva, é a desvalorização do carro. Ou seja, não é possível revender um veículo pelo mesmo preço de compra, já que, com o passar do tempo, seu valor vai diminuindo, e isso é uma regra que não muda.
A avaliação do preço de automóvel seminovo e usado leva em consideração alguns elementos, como o desgaste do tempo e o uso. É importante entender como a depreciação de veículos funciona e, para evitar perdas financeiras, colocar todos os pontos na balança antes de investir na compra.
Como o cálculo da depreciação de um veículo é feito?
Para calcular a depreciação de veículos, considera-se que sua vida útil seja de cinco anos. Isso significa que, em cinco anos, o valor do carro será reduzido a 0. A conta começa dividindo o valor de compra por cinco, cujo resultado é a perda anual. Ao dividir o resultado por 12, chegamos à desvalorização mensal.
No entanto, não se preocupe, vamos descomplicar! Utilizando o método linear, lembre-se da fórmula:
- depreciação anual = Valor original / vida útil em anos.
- valor original: é o preço que você pagou pelo veículo quando o comprou novo. Digamos que você comprou um carro por R$75 mil.
- vida útil em anos: é o período que você espera manter o veículo. Vamos exemplificar que você planeja mantê-lo por 5 anos.
Agora veja a desvalorização no ano e no mês.
Desvalorização anual
Valor original dividido por 5 (vida útil em anos):
- R$75.000 / 5 = R$15.000
Desvalorização mensal
Já que a depreciação anual seria de R$15.000. Para descobrir a quantia mensal, é só dividir o valor por 12.
Desvalorização anual dividido por 12 (meses):
- R$15.000 / 12 = R$1.250
É importante ressaltar que os cinco anos de vida útil são apenas um parâmetro padrão para o cálculo. O veículo pode rodar após esse período, sem dúvidas. Nesse caso, é preciso consultar a tabela FIPE e avaliar as condições para calcular o preço correto.
Qual é a taxa média de depreciação de veículos?
A Receita Federal diz que a taxa de depreciação de veículos gira, em média, 20% do valor todo ano, e em 5 anos, eles consideram que o carro vale o mínimo. Isso é como se o veículo perdesse cerca de 1,67% do valor todo mês.
Quando você compra ou vende um carro, a tabela FIPE é a mais consultada, porque mostra a depreciação real de cada modelo. Apesar de a Receita ter uma taxa fixa, na prática, a desvalorização muda dependendo da procura no mercado, do estado do carro e de outros detalhes de cada veículo.
Uma pesquisa encomendada pela InfoMoney revelou que os carros elétricos possuem uma desvalorização maior. Em 2023, a maior depreciação foi de 37,1%, referente ao SUV BMW i3.
Qual é o impacto da desvalorização de veículos?
A desvalorização de veículos impacta diretamente os proprietários, influenciando a perda financeira e o valor de revenda. Essa depreciação contínua chega a comprometer o retorno financeiro em futuras negociações.
Além disso, a desvalorização reflete aspectos do mercado, como a demanda e a concorrência, por isso, é muito importante escolher opções com menor depreciação para reduzir perdas financeiras significativas ao longo do tempo.
Aspectos como manutenção e custos de seguro podem ser impactados negativamente. Afinal, quanto mais desvalorizado se torna o carro, maior é o preço do seguro.
O que influencia a desvalorização de veículos?
Além das questões que envolvem a taxa de depreciação de veículos, alguns outros fatores como a quilometragem, o estado de conservação, a quantidade de donos antigos e o tempo de fabricação podem influenciar para que seu veículo seja desvalorizado na hora de revender. Veja!
Quilômetros rodados
A quilometragem percorrida é um dos principais determinantes da desvalorização de um veículo. Carros com alta quilometragem geralmente apresentam maior desgaste em componentes essenciais, impactando negativamente o seu valor de revenda.
Para manter a depreciação sob controle, é essencial cuidar do carro e realizar manutenções regulares. Profissionais da área apontam que um veículo com bom uso rode, em média, 10 a 12 mil km por ano.
Estado de conservação
O estado geral de conservação exerce forte influência na depreciação de veículos. Carros bem cuidados, com manutenção regular e poucos danos estéticos, mantêm um valor de mercado mais elevado. Problemas mecânicos não solucionados podem levar a uma desvalorização acentuada durante avaliações.
Quantidade de donos antigos
O histórico de proprietários do veículo também é considerado na desvalorização. Carros que passaram por múltiplos donos são frequentemente percebidos como menos confiáveis ou malcuidados, impactando negativamente o valor de revenda.
Tempo de fabricação
O tempo desde a fabricação do veículo pode afetar sua desvalorização, especialmente se a montadora lança um modelo atualizado no ano seguinte. Mudanças significativas no design entre modelos podem depreciar o valor do veículo mais antigo.
Outras características que podem influenciar na desvalorização
Além do tempo, outras características influenciam diretamente na depreciação de veículos. O fato de o carro ser importado, por exemplo, aumenta a desvalorização, já que a manutenção se torna mais cara e o modelo também. Caminhonetes e SUVs, por exemplo, sofrem mais, já que são versões com características e públicos muito específicos.
A cor do veículo também pode influenciar em sua taxa de depreciação. Cores mais populares e neutras geralmente mantêm um valor melhor do que cores extravagantes ou menos convencionais.
Carros com tecnologia avançada e recursos modernos também podem depreciar mais rapidamente, pois a tecnologia pode se tornar obsoleta ao longo do tempo. No entanto, alguns recursos de segurança podem valorizar o veículo.
Dicas práticas para evitar a desvalorização do seu veículo
A depreciação de veículos é uma situação que qualquer pessoa está sujeita a passar, mas é possível fazer com que algumas ações evitem maior desgaste e, consequentemente, reduzir a desvalorização. Veja quais são!
Realize as revisões do veículo
Não ignore as revisões recomendadas pelo fabricante. Isso não só mantém seu veículo funcionando perfeitamente, mas também mostra um histórico de cuidados ao próximo comprador.
Faça a manutenção preventiva
Invista em manutenção preventiva a cada seis meses ou conforme indicado pelo fabricante. Isso garante o funcionamento adequado de componentes essenciais, mantendo o seu carro em condições ideais.
Realize a limpeza regularmente
A limpeza interna e externa é crucial. Um carro bem cuidado se valoriza mais. Mantenha bancos, tapetes e vidros limpos, além de investir em lavagens periódicas.
Mantenha os pneus em bom estado
Verifique regularmente o estado das rodas e dos pneus. Certifique-se de que estão livres de riscos e mantenha os pneus devidamente calibrados. Um estepe em bom estado também é essencial.
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